Agradeço às vozes que me acompanharam nos intervalos — quando o silêncio parecia mais denso que as palavras.

Aos que permaneceram mesmo quando não havia promessa de retorno.

Aos que entenderam que cada verso é também uma forma de respirar.

A quem me ensinou que o amor pode ser pausa — e que o desejo, às vezes, é só a lembrança do que ainda não partiu.

Aos livros que me construíram, aos que me desconstruíram, e a todos os que me reconstruíram sem saber.

E a ti, leitor, por aceitar o convite para entrar neste pequeno território de ecos.

Se algo aqui te encontrar, que seja leve — como um gesto que se despede sem partir.